
Heartfullness
Um livro que mudou a minha forma de pensar. Literalmente, a
Mia incentiva-nos a colocar em dúvida os nossos pensamentos. “Será que o que eu
penso é mesmo verdade?” devia ser uma frase corrente na nossa cabecinha sempre
que temos um pensamento negativo. Sabem aqueles dias em que estamos sempre a
sabotar-nos? Os dias em que achamos que não somos capazes de nada. Que somos
demasiado gordos para fazer a maratona solidária com os nossos amigos, que não
temos experiência suficiente para conseguir aquele trabalho ideal ou que
estamos muito velhos para mudar de carreira. Os dias em que desistimos de nós
próprios e mesmo dos outros, são muitas vezes dias em que acreditamos nos
nossos pensamentos negativos. O melhor que retirei deste livro foi o exercício
de duvidar de ideias tóxicas. De cada vez que me surge uma, faço logo o
pensamento contrário. Por exemplo, sempre que tenho convites para eventos há uma
parte de mim que se sente desconfortável: “Sou demasiado ansiosa para estas
coisas, ainda por cima não conheço ninguém!” mas agora faço o exercício ao
contrário “será verdade o que estou a pensar? bem, realmente já fui a vários
eventos e nem conhecia ninguém. Até foi bom para conhecer pessoal novo!”. Assim
comecei a ver que existem sempre bons argumentos contra pensamentos tóxicos.
Com a prática se faz o hábito e progressivamente, um raciocínio saudável!
O Livro do Hygge
Li este livro de enfiada num fim-de-semana. Admito que o que
mais me vendeu foi a capa, é tão harmoniosa, com ilustrações simples e uma
mensagem clara sobre um conceito subjectivo. Sou muito básica nesta coisa das
capas bonitas. Aposto que conseguiam vender-me gelo mesmo se eu fosse uma esquimó,
desde que o gelo viesse numa embalagem bonita.
Mas além da capa, o livro é efectivamente bonito por dentro.
Vem recheado de fotografias que ilustram o significado de “hygge”, uma palavra dinamarquesa
para “os simples prazeres da vida”, juntamento com estudos e algumas teorias
acerca da felicidade. Caso não saibam, a Dinamarca é consecutivamente eleita
como o país mais feliz do mundo por vários estudos feitos nos últimos anos. Será
graças às suas tradições? Ao seu hábito de grupos de amizade relativamente pequenos?
Á importância que dão ao design e iluminação de uma casa? Á sua estranha obsessão
por velas? É algo que terão de descobrir neste livro, que recomendo vivamente,
principalmente aos mais introvertidos que vão encontrar um enorme conforto na
mentalidade dinamarquesa.
Diz-lhe que não
Tropecei na Helena Magalhães no instagram e reparei que ela
tinha escrito um livro. Claro que fui espreitar a capa dele, e básica como sou,
quis comprá-lo porque gosto de capas chamativas e letterings arrojados.
O livro fez-me companhia nos intervalos de almoço durante o
trabalho, comecei a fugir dos almoços da equipa para poder sentar-me numa mesa
recatada e rir muito sozinha. No livro são partilhadas várias histórias de amor
e o papel que vários homens tiveram em cada uma delas. Homens lindos, homens
burros, homens mentirosos, homens queridos, homens porcos…não, não são
histórias de amor como as que encontram nos romances mas são histórias de amor
humanas, com o bom e o mau à mostra e um bocadinho de humor à mistura.
O livro da Helena é deveras uma maravilha!
ResponderEliminarEstou tentada a ler O Livro do Hygge há vários meses... O motivo pelo qual ainda não o fiz foi por saber que existem dois livros sobre esse tema e não saber qual escolher (e ambas as capas são lindas de morrer!!).
xx
Eu gostei muito deste livro do hygge, tinhas estatísticas junto de imagens que retratavam muito bem o conceito hygge. Acho que o próprio design do livro junto das boas fotografias ajudaram-me a entender melhor a base deste estilo de vida dinamarquês. :) Recomendo totalmente! Beijinhos *
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